há muito tempo eu já
havia dito, repetidamente:
que o tempo... o tempo
não existe. olharam então
com dúvida ou apego,
quem só ao tempo espera...
passar, voltar, adiantar-se.
mas agora, o que vejo;
são malas, malas para
o menos. meu tempo é
mala. para preenche-las
do necessário e partir...
em disparate desmedido.
ao tempo que se bate o
coração. que nada se perde.
que se perder, morre. não
vibra,... nem circula. morre.
nem derrama, nem sente.
mas o crer esta no sentir.
então é dele vivo, pulsante,
que preciso.
para que com força possa eu,
carregar essas malas. as quais
sairei por todas as portas, e
entrarei em todos os sonhos.
e pintarei todas as realidades.
e celebrarei, todo o azul do céu.
azul. azul. meu voo.
amanheço e anoiteço.
sem ponteiros.
algum nevoeiro....
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