13 abril, 2015

Morada

o jardim esta deserto
tanto quanto a alma
tanto quanto o tempo

o caminho esta sombrio
tanto quanto a alma
tanto quanto o tempo

pois a última lembrança
desenha um abraço forte
e a penetração dos elos.

a dança era astral e a lua
estava em aquário pedindo
certezas oníricas realizáveis,
palavras claras como a luz
que era refletida do céu para
todas as moradas.

me lembro que dores se tornam
cheios-vazios que em algum momento
não haverá justificativa alguma para
seguir carregando-as. e desfazemos;

como sombra que perde a luz.

mas ainda sei. sei, sei sim.
que tu tens morada no meu peito.

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