viver a fúria
viver em fúria
fugaz cólera.
a ira de ser
carne orgãos ossos
pele veias fluídos
massas e musculos
estro poético-colérico
rios de sangue, um mar.
um mar em tormenta que
entrelaça pensamentos.
insuportabilidade
carregar-se em ser
deusas e deuses
aparecem irados
fúria que move
fúria que arrebenta
qualquer forma que
acorrentados querem
nos levar a caber.
e socam e chutam e
dobram braços e pernas
mas arrebente!
faça novas propostas
a si mesmo e depois alguém.
fúria! enfureçasse como
no ritual onde perdemos
o próprio para poder ser
o todo.
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