Poeta da madrugada, embriagado de
pétalas douradas - caminha.
Poeta da madrugada o tapete junto
aos gatos e o peito rasgado onde
os peixes prateados eram saudades e
não mais mergulhavam. Faziam o canto.
Remavam sem direção dentro de um
pequeno espaço. Selavam cartas
amarrotadas - saliva nas beiradas.
O cristal pelo fogo purificado
queima e transmuta o desejo em
7 sabores, ao mesmo tempo em que os
sinos de porta tocavam. Despertando,
atrasado, despertar do despertar.
Sem mais tempo a máscara do cisne.
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