meu verbo, meu verso
um tanto quanto disperso
ao que o caos se faz culto
e minha sanidade, objeto oculto.
o santo patamar que um
humano atingi: ignorância.
sábia ignorância. dos olhos
que observam o completo
movimento da natureza.
na tranquilidade de saber
que uma nova manhã chegará
e que a noite é o escurecer
do respirar, os sentidos puros.
todos os seres vivendo o intenso
caminho do imenso. no espaço
abençoado pela existência. de raízes,
ventos, ondas e calor que percorrem
peles e pelos.
o valor do fim e do começo. de cada
individuo animal, sem nomear racional.
mas compreender seu batimento vibrante
como parte minha, como parte do todo.
e ainda que tantos foram
os estudos e livros,e tudo se
nomeou, compulsivamente.
ao fogo, esses nomes.
e que nus, o corpo e a alma.
a vida e a mente, possamos ter.
na contemplação da solitude
caminhante em direção a união
que te afaga o silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário