O ventre arde vida.
É terra a ser semeada.
A cor, carne e flores.
A vida brota despida.
São linhas e arcos nas árvores.
Refazem-se verdes folhas e amor.
No jardim o nascer e morrer.
Decomposições no minúsculo terrário.
São orquídeas poesias na boca.
São beijos que esperam molhar.
Um desejo que espera chover.
Ipês amarelos celebram o azul.
Sementes movem a força de existir.
Vibrante é o vento quem dança.
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