14 dezembro, 2015
Quero Contar
Uma alma caminhante.
Quero contar.
A vida é sensível.
As pedras deslizantes.
A palma acaricia e
Choramos nossas tempestades.
Há minúsculas e minúsculas
enfermidades que geramos
e esquecemos e ainda assim:
consumimos.
Há enormes e enormes arranha céus
que bloqueiam o sol e ainda assim:
Esta quente.
Um homem cansado a minha frente
Suas vestes cinzas como de tantos
outros. E entre outros um - grita!
Alguém que não quer ouvi-lo do outro
lado, em seu telefone. Um ser abstrato.
Ele quer ser ouvido e está aos berros!!
Entre ecos da correria as cabeças giram;
o buscam. Onde a plataforma grita e as
almas passam. A rampa é longa a pressa
é curta. Na rampa onde os caminhares deslizam.
Como deslizo minhas agonias
ao querer propor que eles
dancem. Que eles dancem nesse
mais um dia. Nesse começo de noite.
Onde nenhum livro será aberto, que não
sejam, apostilas.
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